|
Sinopse
O compositor
Não há documentação de data, local de
nascimento, nem origem de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita. No entanto,
são fartos os dados acerca de sua intensa atividade profissional nas cidades
do Serro, Diamantina e Ouro Preto, na segunda metade do século XVIII. Na
última fase de sua vida, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde atuou
como organista da Ordem Terceira do Carmo, falecendo em 1805. É por muitos
considerado o mais eminente dos compositores da “Escola Mineira”; cópias de
suas obras foram conservadas em quase todos os arquivos musicais de Minas
Gerais e de outros estados. Há inclusive registros do uso regular de algumas
de suas obras em ofícios religiosos nas cidades de São João Del Rey e
Prados. É patrono da cadeira nº 4 da Academia Brasileira de Música. Todas as
obras conhecidas de Lobo de Mesquita são essencialmente vocais (solos ou
coro), religiosas e em grande parte com acompanhamento orquestral.
Destacam-se Missa em mi bemol (nº 1), Missa em fá (nº 2), Credo, Te Deum,
Ofício de Semana Santa, Ofício de defuntos (“Ofício das violetas”) e Tercio,
este último para quatro cantores e cordas. Há outras obras importantes para
solistas, coro, órgão e violoncelo: a Missa para Quarta-Feira de Cinzas e
outro Ofício de defuntos (nº 2), além de antífonas, ladainhas, motetos e
outras formas musicais religiosas. (Fonte: Academia Brasileira de Música)
|